quinta-feira, 21 de março de 2013

Microcontos Arabescos II

O Sultão não aceitava ser rejeitado por suas súditas. Mandava-as matar ao menor sinal de resistência. Um dia, o carrasco viu aos seus pés o pescoço de sua amada.
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O sábio correu até a árvore vermelha e voltou mastigando cinco folhas: - Toma, meu jovem, esfrega no peito e segue em frente.
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Para explicar seu argumento, Mahir narrou uma longa fábula, sem saber que já era ele pequena explicação noutro conto.
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Antes da guerra, o sultão banhou-se em leite quente e flores. O cheiro doce viajou por todo o palácio e uma multidão de servos se amontoou ao pé da porta.
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Cinco ferramentas magníficas, quatro mapas marítimos em couro de cabra, três navios esplêndidos e dois anos de estudos. Uma tempestade, apenas, e tudo estava arruinado: A cavalaria atacará sozinha, bem antes de nossa chegada.
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General e terceiro filho do sultão, Majid sabia que a batalha estava perdida. Mesmo assim, ergueu a cimitarra e atirou-se contra a imensidão de inimigos.
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Safwan amava Azhar e fez para ela um jardim infinto: Onde quer que seus olhos repousassem, surgia vida. E assim o mundo deixou de ser apenas lava e rocha.

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Tuan R. Fernandes - Março de 2013

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