Cinza -
claro e escuro -
era a cor de todo aquele absurdo.
Observo e escuto,
assustado,
as histórias
dos adultos:
"Um dia, meu irmão
viajou para Fortaleza
e trouxe de lá este vestido
e este relógio azul".
Na foto,
há uma árvore pequena,
uma parede gasta,
e minha mãe-criança
sorrindo.
Ao seu redor:
O mundo
e
o esquecimento.
[Esse relógio tinha cor?
Onde ele estará agora?]
Tuan R. Fernandes - Março de 2013
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