sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Da auto-reflexão desconcertante ou Poema das Descertezas


Lâminas ou projéteis que invadam.
Tratores que destruam jardins
e derrubem muros.
Terremotos.
Trovoadas.

Palavras que espanquem,
que dilacerem,
que perfurem:
Que estraguem.

Hoje não quero flores, nem sutilezas.

Quero hematomas nestas verdades.
Vermelho, preto, verde, lilás:
Quero cores que ensinem.

Tuan R. Fernandes - Out. 2011/ Fev. 2013

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