Num entardecer nublado de Janeiro, o senhor Julio Bandeira se travestiu. Tateou-se todo, trêmulo, enquanto mirava maravilhado sua imagem no espelho. Cinco minutos depois, caminhava lentamente pelas ruas do bairro, retravestido com sua boina, seu cachimbo e a velha tristeza estampada nos olhos.
Tuan R. Fernandes - Janeiro de 2013
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