O que te faz tão triste?
Alice apontou para trás.
O continente?
Não, o passado!
Sua companheira observava de longe.
Sentia a tempestade chegar,
via as nuvens escuras no horizonte:
Desesperava.
Na primeira ventania, Alice se foi.
A casa ficou amarga. Sônia culpava o céu, o mar...
Meses depois, no metrô, viu-a descendo.
Ainda teve o impulso de... mas não, não era ela...
Dez anos voam. O túmulo continua bonito. Alice gostava de margaridas.
Ângela ficou sozinha por um instante, perto do carro.
Sônia aproximou-se e se ajoelhou:
Me desculpe,
Trezentos anos custam.
Sônia nada mais é. Ângela, carro, túmulo...
De Alice, sobraram alguns poemas.
Tuan R. Fernandes - Novembro de 2012
Alice apontou para trás.
O continente?
Não, o passado!
Sua companheira observava de longe.
Sentia a tempestade chegar,
via as nuvens escuras no horizonte:
Desesperava.
Na primeira ventania, Alice se foi.
A casa ficou amarga. Sônia culpava o céu, o mar...
Meses depois, no metrô, viu-a descendo.
Ainda teve o impulso de... mas não, não era ela...
Dez anos voam. O túmulo continua bonito. Alice gostava de margaridas.
Ângela ficou sozinha por um instante, perto do carro.
Sônia aproximou-se e se ajoelhou:
Me desculpe,
Trezentos anos custam.
Sônia nada mais é. Ângela, carro, túmulo...
De Alice, sobraram alguns poemas.
Tuan R. Fernandes - Novembro de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário